É
impressionante como as doenças se manifestam silenciosamente no início e antes
mesmo que avancem com o seu poder destruidor, o organismo humano vai
apresentando diversos sinais de alerta com o intuito de mostrar que nem tudo
vai bem.
Vou relatar
aqui dois casos distintos dos quais tomei conhecimento e que vale a pena
compartilhar com os demais.
Alguns anos
atrás eu conheci uma moça muito elegante e cheia de vida. Pouco a pouco, ela
começou a engordar como se estivesse grávida e isso a preocupou bastante porque
tinha certeza de que não estava gestando um bebê. Procurou um médico na capital
e foi diagnosticada como portadora da Síndrome do Intestino Irritável. A partir daí, iniciou um longo tratamento que
não surtiu efeito. Mesmo assim, tinha esperanças de melhorar até que um dia
teve uma crise de falta de ar e foi levada às pressas para o hospital. Lá constataram que ela estava com água nos
pulmões e agiram no sentido de extrair esse líquido cuja origem era
desconhecida. Realizados todos os
procedimentos necessários para esse fim, os médicos se reuniram para tentar
achar de onde vinha esse problema.
Finalmente, descobriram que ela estava com ascite (barriga d’água”, o
que indicava a presença de um ou mais tumores já em adiantado estado em algum
dos seus órgãos físicos. Foram feitos inúmeros exames para chegar até o órgão
doente. Chegaram à conclusão que a origem de tudo era um câncer de útero. Teve
que se submeter a uma cirurgia de muitas horas para a extração do útero,
trompas e ovários que também estavam comprometidos. Após a sua recuperação,
teve que partir para as sessões de quimioterapia, o que lhe garantiu uma
sobrevida de dois anos. Se o diagnóstico tivesse sido feito corretamente desde
o princípio, acusando a presença desse tumor maligno, ela teria mais chances de
cura e sobrevivência. Infelizmente ela faleceu apesar de todos os esforços para
resgatar a própria saúde e bem-estar.
Outro caso
que vale a pena registrar é o de uma mulher que deixara de ser jovem há
bastante tempo, aparentemente saudável que passou a se queixar de dores na
região do tórax que se intensificavam à medida em que o tempo passava. Sua
filha, preocupada com a situação da mãe, encaminhou-a para uma série de exames
que identificassem o problema. Após inúmeras consultas, o médico verificou que
ela estava com duas costelas quebradas. Os familiares queriam saber se a
paciente havia sofrido algum tipo de queda ou agressão que justificasse essas
fraturas. Ao ser questionada, a mulher
respondeu que não havia caído nem batido o tórax em nenhum lugar. Começaram,
então, as investigações médicas a fim de descobrir a causa de tudo isso. Após minuciosos exames, constataram que se
tratava de câncer nos ossos e era esse mal que estava tornando os mesmos tão fracos
e quebradiços. Como se tratava de uma pessoa de idade avançada, a família
resolveu não submetê-la à quimioterapia, preferindo, então, o tratamento da
Medicina Ortomolecular. Nesse tipo de tratamento, a paciente recebe uma dose
grande de medicação para fortalecer o seu sistema imunológico a fim de que
tenha uma qualidade de vida nos anos que se seguirem. Esta senhora enfrentou a doença desde o
princípio, passou por inúmeros problemas e somente depois de cinco anos é que
veio a falecer.
Por isso, acho
que temos a obrigação de nos cuidar e ficarmos atentos aos sinais de alerta que
a vida nos oferece, fazendo um check up completo por ano a fim de detectar os
problemas de saúde que, porventura, já existam ou venham a surgir. “É mais
fácil prevenir do que remediar”, como diz aquele ditado. E nada é mais
importante do que levarmos uma vida saudável e produtiva.
Elisabeth Souza Ferreira
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