domingo, 25 de outubro de 2020

A INVASÃO DO TIBET


          Em 1950 os chineses comunistas invadiram o Tibet, um país pequeno e pacífico, liderado pelo Dalai Lama, seu chefe político e religioso que, prevendo o cerco de Mao Tsé Tung para tirar-lhe do Poder, conseguiu fugir a tempo e se refugiar na Índia, onde até hoje vive e conduz tranquilamente os rumos do Budismo Mahayana. Ele teve proteção para sair fora e evitar o pior mas, o povo que lá ficou foi massacrado da pior forma possível. A primeira coisa que o comunismo destruiu naquele país foi a religião. Os templos budistas foram violados e seus monges, torturados até à morte. As monjas, por sua vez, foram estupradas centenas de vezes e mortas também. As Escrituras Sagradas, transmitidas por respeitáveis Lamas através de incontáveis gerações foram queimadas e as imagens, destruídas pelo fogo. Os templos foram transformados em prostíbulos para os soldados chineses, além de terem sido roubadas todas as suas riquezas. O povo humilde que vivia uma vida simples, basicamente da agricultura e artesanato perdeu a sua dignidade desde que o domínio comunista começou. Tornou-se escravo daquela gente fria e violenta que não admitia nenhuma demonstração de fé ou iniciativa patriótica. Acabaram com as famílias existentes, tirando as mulheres dos seus lares e obrigando-as a se relacionarem com os homens chineses para dar início a um povo miscigenado, roubando-lhes  o direito de um povo puramente tibetano.

       O ditador comunista e seu regime governamental é responsável pela morte de milhões de pessoas não só na China como em outros territórios que ficaram sob o seu domínio, inclusive o Tibet. Quem não se enquadrava aos seus moldes de governar era eliminado na hora para servir de exemplo aos demais. Ele chegou ao ponto de dizer o que e como as pessoas deveriam plantar. E sem conhecimento do solo, ditou absurdos e acabou causando grandes estragos na lavoura, o que levou o país ao caos e a sua população a fome. 





Destruíram as ideias nativas, os hábitos e cultura dos povos sob o seu jugo. E assim foi até a sua morte. Neste ano, 2019 está completando 70 anos que esse regime comunista foi implantado na China. Muita coisa mudou de lá para cá. Mas, o que mais me impressiona é que existam pessoas ainda hoje que se intitulam budistas, adoradores do Dalai Lama e suas sábias palavras e, mesmo sabendo de todos esses horrores que os chineses comunistas praticaram contra os monges e monjas tibetanos em 1950, ainda sejam a favor de um regime ditatorial que tentou das maneiras mais sórdidas destruir a religião e os costumes de um povo simples e pacífico como o tibetano. Parece, segundo os mais estudiosos, que não tiraram nenhuma lição dessa parte trevosa da História porque, na verdade, nem chegaram a conhecê-la profundamente para aprender algo com ela.

                                                             Elisabeth Souza Ferreira

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